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Maria Henrique
23.10.2017
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Guardar momentos e recreá-los.
Eis a forma simples como Maria Henrique descreve os mais de 25 anos de carreira. Momentos singelos, suaves ou viscerais, que recupera em cada novo projeto, à frente ou atrás das câmaras.
Se é hoje responsável por lançar dezenas de novos talentos nacionais da representação, como formadora inicial dos jovens que se estreiam em telenovelas e séries televisivas, deu os primeiros passos no teatro.
Em 1987-1991, passou pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e, terminada esta etapa, foi convidada para atacar as palavras do “Bardo”.
Nesse mesmo ano, no Teatro da Malaposta, Rui Mendes dirigiu a jovem atriz em Sonho de uma Noite de Verão, a eterna comédia de Shakespeare.
Desde então, entre direções e textos próprios, ou sob a batuta de outros encenadores, já levou à cena mais de 30 peças de teatro.
Mas, depois, a televisão. Maria Henrique é uma atriz conhecida do grande público pelos papéis “frenéticos” que interpreta.
No humor, comanda as cenas mais hilariantes.
No drama, dá profundidade a personagens redondas e cheias de arestas.
Fez parte de elencos de sucessos de audiência, desde sitcoms, telenovelas e minisséries que passaram pelos três canais (RTP, SIC, TVI).
Entre tantos e tantos papéis, um destaque. O trio de respeito, por talento e reconhecimento da crítica, que formou com Fernanda Serrano e Ana Brito e Cunha nos palcos nacionais. Entre 2004 e 2007 (ano de emissão televisiva da peça), trocaram Confissões de Mulheres de 30.
Mais recentemente, recuperaram a cumplicidade desse projeto, um pouco mais velhas e com uma pergunta: 40 e Então? (2015).
No entanto, vamos mergulhar nos bastidores. Maria Henrique é dona de um portfólio fotográfico único.
Desde o início da carreira que regista a(s) vida(s) que constrói e que outros constroem em palco. “A minha vida move-se por paixões”, disse, e por isso investiu “à séria” num trilho paralelo, em que a lente de uma câmara a aproxima e afasta de tudo o que fotografa.
Foi à Tunísia conhecer os povos berberes, fez um curso de fotojornalismo, criou uma página e um nicho curioso para retratar: os partos.
Como sempre: Maria Henrique observa, fotografa e guarda momentos irrepetíveis. Não é por acaso que publicou Ah São! (2012), uma espécie de manual para quem se lança no mundo da interpretação.
Lá, entre exercícios e conselhos, a professora pede à jovem aprendiz: “Cria-lhe uma história, um passado. E amanhã traz-me esse olhar.” Este é um dos pedidos que Maria Henrique repete nos workshops que conduz: audições e castings, construção de personagens, acting para as câmaras e voz.
A voz de Maria Henrique é tão intemporal como uma fotografia.
Em publicidade, por exemplo, emprestou o timbre ao célebre slogan “É já a seguir” (Banco Montepio, 2005), entre muitas outras companhas, como: Opel, Continente, etc
Como dobradora, também modelou o registo vocal para personagens em filmes e séries, como: Inside Out- Divertida-mente, Carros 2, entre outros
Com tanto no palmarés, Maria Henrique continua a trabalhar com a mesma curiosidade inicial.
Talvez o melhor resumo sejam as suas próprias palavras, escritas para o monólogo O Farrusco, o Telefone e Eu, em cena durante dois anos no teatro onde tudo começou (Teatro da Malaposta, 2014-16): “Eu ainda tenho tudo para viver, tudo para conhecer, tudo para experimentar.”
Eis a forma simples como Maria Henrique descreve os mais de 25 anos de carreira. Momentos singelos, suaves ou viscerais, que recupera em cada novo projeto, à frente ou atrás das câmaras.
Se é hoje responsável por lançar dezenas de novos talentos nacionais da representação, como formadora inicial dos jovens que se estreiam em telenovelas e séries televisivas, deu os primeiros passos no teatro.
Em 1987-1991, passou pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e, terminada esta etapa, foi convidada para atacar as palavras do “Bardo”.
Nesse mesmo ano, no Teatro da Malaposta, Rui Mendes dirigiu a jovem atriz em Sonho de uma Noite de Verão, a eterna comédia de Shakespeare.
Desde então, entre direções e textos próprios, ou sob a batuta de outros encenadores, já levou à cena mais de 30 peças de teatro.
Mas, depois, a televisão. Maria Henrique é uma atriz conhecida do grande público pelos papéis “frenéticos” que interpreta.
No humor, comanda as cenas mais hilariantes.
No drama, dá profundidade a personagens redondas e cheias de arestas.
Fez parte de elencos de sucessos de audiência, desde sitcoms, telenovelas e minisséries que passaram pelos três canais (RTP, SIC, TVI).
Entre tantos e tantos papéis, um destaque. O trio de respeito, por talento e reconhecimento da crítica, que formou com Fernanda Serrano e Ana Brito e Cunha nos palcos nacionais. Entre 2004 e 2007 (ano de emissão televisiva da peça), trocaram Confissões de Mulheres de 30.
Mais recentemente, recuperaram a cumplicidade desse projeto, um pouco mais velhas e com uma pergunta: 40 e Então? (2015).
No entanto, vamos mergulhar nos bastidores. Maria Henrique é dona de um portfólio fotográfico único.
Desde o início da carreira que regista a(s) vida(s) que constrói e que outros constroem em palco. “A minha vida move-se por paixões”, disse, e por isso investiu “à séria” num trilho paralelo, em que a lente de uma câmara a aproxima e afasta de tudo o que fotografa.
Foi à Tunísia conhecer os povos berberes, fez um curso de fotojornalismo, criou uma página e um nicho curioso para retratar: os partos.
Como sempre: Maria Henrique observa, fotografa e guarda momentos irrepetíveis. Não é por acaso que publicou Ah São! (2012), uma espécie de manual para quem se lança no mundo da interpretação.
Lá, entre exercícios e conselhos, a professora pede à jovem aprendiz: “Cria-lhe uma história, um passado. E amanhã traz-me esse olhar.” Este é um dos pedidos que Maria Henrique repete nos workshops que conduz: audições e castings, construção de personagens, acting para as câmaras e voz.
A voz de Maria Henrique é tão intemporal como uma fotografia.
Em publicidade, por exemplo, emprestou o timbre ao célebre slogan “É já a seguir” (Banco Montepio, 2005), entre muitas outras companhas, como: Opel, Continente, etc
Como dobradora, também modelou o registo vocal para personagens em filmes e séries, como: Inside Out- Divertida-mente, Carros 2, entre outros
Com tanto no palmarés, Maria Henrique continua a trabalhar com a mesma curiosidade inicial.
Talvez o melhor resumo sejam as suas próprias palavras, escritas para o monólogo O Farrusco, o Telefone e Eu, em cena durante dois anos no teatro onde tudo começou (Teatro da Malaposta, 2014-16): “Eu ainda tenho tudo para viver, tudo para conhecer, tudo para experimentar.”