Making Of VOZ

Luis Franco Bastos TRIVAGO

Trivago, é das marcas que eu trabalho há mais tempo, continuamente. Ou seja, não foi das primeiras que eu fiz, mas há cerca de um ano que tenho vindo a gravar  Trivago. É uma marca, que tem vindo a ser cada vez mais interessante de fazer, porque a onda, o conceito deles evolui para uma coisa muito mais elaborada.


E quanto mais elaborado é o conceito que a marca cria, mais coisas o actor, locutor pode fazer, mais imaginação podemos incluir no trabalho. E neste caso foi óptimo.

Rapidamente uma pessoa descobre, que se tem a capacidade de fazer rir os outros, vai servir-se disso para ser mais apreciado, mais popular. No meu caso, que era um miúdo gordinho nunca iria ser pelas capacidades atléticas, hoje em dia estão um bocadinho melhores felizmente, mas no recreio eu nunca iria ser adorado por ser o que jogava melhor à bola. E apercebi-me que como conseguia ter alguma piada, era por aí que eu ia fazer amigos. E depois nessa vontade de ter piada, acabei por descobrir a vertente das personagens e imitações, vendo não só o Herman, que era a principal referência, mas coisas americanas e coisas que já mais velho, via na internet.


Acho que uma das primeiras locuções que fiz, foi a imitar o Ronaldo, para as tintas Sotinco. Não me quero enganar, mas acho que foi o meu primeiro spot de publicidade. Foi em 2008. Há bastante tempo já. Acho que o meu percurso em publicidade, é bastante semelhante ao meu percurso artístico em geral. A primeira coisa que despertou as atenções foram as imitações, e depois felizmente as pessoas começaram a reparar em outro tipo de valências, e eu comecei a conseguir mostrar outras capacidades, e a usar o aparelho vocal para uma coisa mais abrangente que apenas imitações.  


Eu tenho uma perspectiva um bocado pragmática, acerca de publicidade. A partir do momento em que nós estamos a vender o nosso serviço, a uma marca, a marca tem o direito e a legitimidade de pedir a coisa como eles querem, e nós fazermos o que eles pretendem. Não posso ter uma visão romântica, de achar que isto é como um espectáculo, em que eu é que sei como é que deve ser feito. Não é um projecto meu, independente. Agora quando uma marca faz questão de pedir ou dirigir, gosto que saibam o que querem, porque aí nós sabemos por onde ir.

Sou totalmente permeável a direcções. E faz parte de sermos bons profissionais, aceitar as direcções, de quem manda, no fundo. Mas também devo dizer, que me dá imenso prazer quando não há direcção e eu consigo acertar, senão à primeira, quase à primeira. É quase um objectivo meu, pessoal, ir lá sem grande ajuda. Mas às vezes é preciso e quando é preciso, fazemos o melhor.


Lembro-me que na altura ir até à ZOV para gravar uns registos e A ZOV propôs-nos um acordo de exclusividade, só na área da voz,  e concluímos que era a melhor opção. Por a ZOV ter uma rede de contactos grande e ser exclusivo ZOV, permite que a ZOV nos venda, entre aspas, e nos ajude a penetrar no mercado de outra forma. E o resultado tem sido óptimo. Tenho feito mais publicidade do que nunca e foi uma óptima estratégia de todas as partes. Obviamente a ZOV também triplicou a sua facturação... estou a brincar. Mas foi  óptimo termos conversado e termos todos tido uma boa visão, foi fixe apostarmos nisto.




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